Hoje, dia 3 de dezembro, a CUT e as centrais sindicais realizam em Brasília a V Marcha Nacional da Classe Trabalhadora, manifestação que vai reunir milhares de trabalhadores e trabalhadoras de diversas categorias, representando os mais diversos ramos de atividade econômica, de todas as regiões do Brasil, para pressionar os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário a incluir no Orçamento da União e nos projetos nacionais as propostas e a agenda da classe trabalhadora.
A mobilização de rua terá início às 8h30, em concentração das delegações no Estádio Mané Garrincha. Às 10h, os trabalhadores dão início à Marcha, que percorrerá as ruas em direção ao Congresso Nacional, onde haverá ato político por volta das 13h.
Este ano, os objetivos principais da Marcha são a defesa dos empregos, da renda, da manutenção e ampliação dos direitos, e a preservação e aumento dos investimentos produtivos para fazer frente à crise financeira internacional, com foco na proteção e na garantia dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.
Uma frase que sintetiza os objetivos da Marcha é: "Os trabalhadores e trabalhadoras não vão pagar pela crise".
Atos e audiências: às 14h30, o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, vai receber uma comissão de dirigentes da CUT e das centrais para debater a pauta da V Marcha.
Às 16h, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Luís Dulci, na companhia de integrantes da equipe econômica, também receberá as delegações das centrais.
No dia 4, a partir das 9h, quem recebe as centrais é o ministro da Previdência, José Pimentel. No mesmo horário, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, reúne-se com a Direção Executiva Nacional da CUT, no auditório do Sindicato dos Bancários de Brasília.
Protesto no Ministério do Trabalho - Durante a Marcha, está previsto também um protesto da CUT em frente à sede do MTE. A Central cobrará a revogação da Instrução Normativa 001 - que prevê criar imposto sindical para servidores públicos; o envio do projeto de lei que acaba com o imposto sindical e que cria a taxa negocial democrática e a retirada do projeto, preparado pelo próprio Ministério, que cria uma regulamentação para a terceirização que, na prática, ataca vários direitos dos trabalhadores.
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