sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

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terça-feira, 10 de dezembro de 2019

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quinta-feira, 7 de novembro de 2019

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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Manifesto da JPT-DF em apoio da Ocupação Novo Pinheirinho




O ano de 2013 começou com grande agitação no DF. O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto – MTST – mais uma vez demonstrou sua garra ao realizar uma ocupação no esqueleto do antigo prédio abandonado do pistão sul em Taguatinga. Essa ação legítima representa a voz de trabalhadores e trabalhadoras que não conseguem ter acesso a um dos direitos mais básicos da humanidade, a moradia. A Juventude do Partido dos Trabalhadores do Distrito Federal lança esse manifesto reafirmando seu lado na disputa social sempre junto aos movimentos sociais e contra a especulação imobiliária que concentra o capital e prejudica a classe trabalhadora do DF.

Em 2012, depois de algumas ocupações que ocorreram anteriormente em outros locais, o MTST realizou a ocupação conhecida como Novo Pinheirinho, desta vez em Ceilândia, entretanto, a desocupação ocorreu após o GDF apresentar propostas para uma saída pacífica, porém, o compromisso assumido pelo governo não pôde ser cumprido. É fato que o Programa Morar Bem não atende os trabalhadores do MTST, pois os valores exigidos não condizem com o orçamento das famílias, visto que teriam que abrir mão de grande parte de sua renda para ter a possibilidade do financiamento por parte do GDF. Sendo assim, após anos de tentativas de negociações e ações diretas, o MTST iniciou em janeiro de 2013 mais uma a ocupação, também denominada Novo Pinheirinho, no centro de uma das mais importantes cidades do DF e reafirmou para toda a população que a política habitacional do GDF é insuficiente, sobretudo porque o governo local tem algumas de suas prioridades equivocadas, por exemplo, quando beneficia grandes empresários em detrimento da classe trabalhadora. Desta forma, por ser um governo liderado pelo PT, exigimos uma postura compatível com a trajetória de lutas de nosso partido. O compromisso histórico dos petistas é com a classe trabalhadora e é com ela que devemos andar!

Cada vez mais a especulação imobiliária toma conta do DF. Essa ação não pode ser aceita pelo governo. Nosso partido foi formado por militantes que historicamente lutam por direitos e foi a partir dessa luta que crescemos e ajudamos a transformar esse país. O DF ficou muito tempo nas mãos de grileiros e especuladores e nosso governo tem, infelizmente, seguido o mesmo caminho. A JPT-DF não admite essa aliança do GDF e reafirma que todo espaço deve cumprir sua função social, deve contribuir para a melhoria da vida de nossa população. É por isso que lutamos.

O esqueleto abandonado se encontra nesse estado há mais de 20 anos. Não há posse nem função social do espaço. Se lutamos por justiça social, lutemos para que as trabalhadoras e os trabalhadores morem com dignidade. A JPT-DF se continua na luta no que tange a constante defesa da classe trabalhadora. Mantemos nosso compromisso a favor da reforma urbana e contra a especulação imobiliária no DF. Como o próprio MTST diz: “quando morar é um privilégio, ocupar é um direito”! Abaixo à especulação imobiliária e pelo atendimento imediato ao direito à moradia das famílias do Novo Pinheirinho!


A luta do MTST é a nossa luta!
A luta do MTST é a luta de toda nossa sociedade!
MTST a luta é pra valer!

Nota do DCE da UFSM em relação a Tragédia na Boate Kiss e seus desdobramentos


 

Nesta ultima semana passamos por uma tragédia que com certeza ficará marcada na história de nossa cidade, muitas perdas e sentimentos de dor. Nos primeiros momentos nos dedicamos ao auxilio possível aos familiares e amigos das vitimas, e também as dores que carregamos.  Passados 3 dias pelo conjunto das circunstâncias impostas e os últimos acontecimentos e pelas demandas que teremos que enfrentar a gestão Vozes Em Movimento vem a público manifestar opinião sobre algumas questões:

1.Acreditamos que o assunto de maior prioridade são os que envolvem os estudantes e familiares. È necessária uma ampla rede do sistema público em geral e das universidades para amparo e acompanhamento Psicossocial. É ainda necessário que as universidades, em especial a UFSM flexibilizem as questões como avaliações e presença assim que as aulas sejam retomadas. É importante também que todas as famílias tenham auxilio ao que precisarem. Também esperamos o máximo de dedicação as questões que dizem respeito a superação destes danos irreparáveis. Registramos o empenho que temos visto de todos os segmentos da universidade e de sua gestão em superar isso. Reiteramos a todos e todas que inalaram fumaça no dia da boate que procurem atendimento e observação, pois podem existir consequências não imediatas.

2. Exigimos que justiça seja feita. A comunidade clama para que os responsáveis por essa atrocidade sejam responsabilizados. Acreditamos ainda que é importante que o inquérito defina essas questões, por que infelizmente a grande mídia de nosso país procura substituir os órgãos judiciais, e já demonstra querer blindar alguns possíveis responsáveis. Essa investigação deve ser mais profunda possível e irrestritamente identificar todos os responsáveis. As famílias e a comunidade não merecem que este seja mais um capitulo a uma cultura de impunidade presente no Brasil que protege os poderosos e geralmente joga as responsabilidades aos trabalhadores e trabalhadoras que executam suas ordens. Reenvidicamos ainda que a UFSM por ser uma das instituições mais afetadas disponha um de seus técnicos do corpo jurídico para acompanhar integralmente as investigações.

3. Acreditamos que o acontecido se relaciona com a necessidade de nossa cidade que possui alto contingente juvenil tem de oferecer espaços públicos de cultura e lazer. Infelizmente não é de hoje o domínio do setor comercial sobre os bens culturais e os espaços de lazer no município. Além disso, nos últimos anos diversos espaços públicos deste caráter foram fechados ou interditados e condenados, cita-se como exemplo: o Bombril,  a concha acústica do Itaimbé e a praça do “Brama”. Vale registrar que nestes e em casos semelhantes não existiu esforço do setor público para viabilizar estes espaços, mas sim apenas decretos de fechamento. O  acesso ao direito do lazer e da diversão tem ficado a mercê do mercado e sua desordem natural ocasionada pela lógica da lucratividade. Temos que a partir de agora refletir sobre o que queremos para nossa cidade, e para a juventude que merece espaços de lazer seguros, de qualidade e públicos. Diante disso, nós do DCE- UFSM sugerimos que seja construído um memorial em homenagem aos nossos colegas na universidade, e que este seja uma concha acústica para representar aqueles que se foram com o direito de outros estudantes terem acesso de forma gratuita num lugar aberto e que possibilite  cultura e integração.

4. Repudiamos o argumento de defesa que o prefeito de nossa cidade tem utilizado ao afirmar estar cumprindo seu papel de fiscalizador, tendo em vista que a 3 semanas tinha fechado a boate do DCE. Acreditamos que todas as boates devam ser fiscalizadas. Contudo, salientamos que a boate do DCE que é um espaço público de lazer sofreu fiscalização rigorosa, e está em reformas por problemas de outras ordens que não segurança. Talvez esse espaço seja o com mais saídas da cidade, e com menor risco de incidentes do tipo, por ter somente no salão principal 4 saídas e seu isolamento é feito com tijolos e não espuma. Temos sim que obedecer as leis e estamos em conjunto com a UFSM  promovendo todos os ajustes necessários. Entretanto,  nossos problemas não são nem perto semelhantes aos da KISS, ou a de outros estabelecimentos comerciais da cidade, que não tiveram até então o mesmo rigor de fiscalização, que nos parece seletiva com pesos diferentes aos espaços  públicos e aos privados.

  5. Registramos nosso descontentamento com o tratamento sensacionalista que a grande mídia tem dado a essa tragédia. Tem usado a dor de inúmeras famílias e milhares de amigos e colegas como uma potente fabrica de lucros no mercado da informação. Sabemos que o papel dos meios de comunicação é informar, mas tivemos nos últimos dias a triste oportunidade de ver por parte de algumas emissoras absurdos desrespeitosos com a dor de familiares e amigos.

6. Muitos de nossos colegas e amigos tiveram óbito por que não tiveram acesso ao tratamento necessário nos hospitais, não por falta de profissionais e voluntários, mas por falta de estrutura de equipamentos e medicamentos. Santa Maria é responsável pelos atendimentos de media e alta complexidade regional. É importante que uma das lições desse processo seja o atendimento de saúde publica como prioridade do poder público. Não foi esta a primeira vez que perdemos entes queridos por não ter acesso a saúde pública de qualidade. Os governos tem essa responsabilidade.

Por último, pedimos que todos em nossa universidade e cidade se unam para que possamos auxiliar os que sentem mais dor. Os danos são irreparáveis, mas precisamos superar nossas dores aos poucos, honrando os que se foram, levando a frente os sonhos e projetos compartilhados. Além disso, é preciso lutar para que a memória trágica que temos se transforme em garantias de que coisas como essa nunca mais se repitam.

Há braços,
Gestão Vozes Em Movimento, DCE da UFSM- Em LUTO
Uma parcela de milhares que ainda não entendem ou aceitam a dor que sentem!

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

JPT divulga nota contra a Redução da Maioridade Penal



A nota foi aprovada na reunião da CENJPT este final de semana




A Juventude do PT vem manifestar seu total repudio as diversas Propostas de Emenda a Constituição, recentemente debatidas na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, que tem por objetivo à redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, a exemplo da PEC 33.
A violência não é solucionada pela culpabilização e pela punição, antes pela ação nas instâncias psíquicas, sociais, políticas e econômicas que a produzem. Agir punindo e sem se preocupar em revelar os mecanismos produtores e mantenedores de violência tem como um de seus efeitos principais aumentar a violência.
A fixação da idade de 18 anos para responsabilização penal é cláusula pétrea de nossa Carta Magna, ou seja, não pode sofrer alteração. Em segundo lugar, as determinações do Estatuto da Criança e do Adolescente, além da Convenção das Nações Unidas de Direito da Criança, da qual o Brasil é signatário, estabelecem que não haverá mudanças de legislação que impliquem no agravamento de punições. Além disso, a não-responsabilização penal de adolescentes que cometem infrações não significa que tais atos fiquem “impunes”, como querem fazer crer setores conservadores, pois o próprio ECA prevê medidas sócio-educativas que passam inclusive pela privação da liberdade em casos extremos.
A JPT se coloca radicalmente contra qualquer projeto que proponha a redução da maioridade penal e sujeite os Jovens - adolescentes às mesmas penas e condições a que são submetidos(as) adultos(as) que adentram o sistema prisional. Acreditamos que o(a) Jovem - adolescente não pode ser penalizado(a) por uma situação de completa exclusão e abandono proporcionada pelo Estado – principalmente aos mais pobres e negros – ao não efetivar políticas públicas relacionadas à educação, cultura, saúde, lazer, esporte, bem-estar e outras, essas sim capazes de afastar os(as) jovens de opções arriscadas e atos de infração. 
Diante da situação conclamamos toda a Juventude do PT para combatermos esse retrocesso puxado por setores conservadores da mídia e da sociedade e levantarmos a bandeira em defesa da Vida, da juventude na construção de uma cultura de PAZ na nossa sociedade.


Brasília, 14 de dezembro de 2012
Executiva Nacional da Juventude do PT

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

As boas resoluções da Juventude do PT


Por Leopoldo Vieira

Retomo o blog, após uma semana de intenso trabalho que impediu sua atualização, destacando a ótima reunião da Executiva Nacional da Juventude do PT, realizada neste final de semana.
A resolução expressa a opção de colocar esta instância do partido como referências de importantes movimentos e processos internos e da sociedade brasileira: "Está posto na ordem-do-dia um importante papel para a Juventude do PT, como celeiro de quadros para a esquerda brasileira, para a revolução democrática e como vanguarda da transição geracional do petismo e de um projeto democrático e popular da democracia do Brasil". Para os jovens petistas, "Isso exige à JPT dialogar com os setoriais do PT num sentido transversal e geracional para a elaboração de um projeto baseado na promoção e efetivação de direitos, assim como da universalização dos serviços públicos em desenvolvimento, sendo o elo com a atualização da estratégia partidária para a transformação do país".
Abaixo, os pontos que destaco. A íntegra, só após a conclusão dos trabalhos de diagramação e publicação no site do PT.

Balanço eleitoral:


-Ganhou força uma nova geração do PT.
-No que se refere ao PT, tivemos vitória substancial a partir de uma nova geração de líderes, cujo maior símbolo é Haddad. Dados do final do 1º turno apontam que mais da metade dos/as nossos/as Prefeitos/as eleitos/as tem até 50 anos.
-Nos somamos ao conjunto do partido na busca por atualizações programáticas condizentes com o novo tempo que experimentamos.

Desafios a partir disso:
-Temos, então, diante de nós, o desafio de aproveitar os novos mandatos municipais para atualizar o programa do PT para a gestão do Estado, a partir de inúmeras inovações empreendidas no Governo Federal, valorizando a experiência de uma enorme quantidade de servidores públicos concursados, petistas e, em sua maioria, “jovens”.
-O desafio agora é renovar o projeto com ousadia. É preciso que os novos eleitos sejam preparados para gerir o estado e integrarem seus municípios às metas e objetivos federais, à nova safra de políticas públicas criadas no Brasil. 

-Outras agendas também se mostram urgentes. É necessário organizar um enfrentamento ao monopólio da Mídia e repensar o sistema eleitoral brasileiro, que favorece a esfera privada. A agenda em torno da Reforma Política, pautando o financiamento público de campanha e a lista fechada com alternância de gênero, é assunto prioritário.
-Por fim, é momento de preparar a cena de 2014. Programaticamente, a chave está na demarcação do nosso campo como o campo da política social e, por conseguinte, a construção de uma narrativa que preveja o desenvolvimento do nosso "sistema de direitos" e maior conexão entre participação social e o planejamento do desenvolvimento.

Tarefas de 2013:
-Para 2013, algumas tarefas essenciais da Juventude do PT são capacitar novos gestores e parlamentares a interagir com o planejamento público e sistema nacional de participação social, promover uma reflexão sobre o "balanço da década" de governança petista; articular agentes políticos juvenis que operam políticas em âmbito federal, desenvolver o diálogo com as juventudes políticas sul-americanas dos partidos de esquerda que dirigem os governos progressistas; concluir o debate sobre o modelo organizativo da Juventude do PT; aprofundar a organização das jovens mulheres, e aprofundar a formação política da juventude conectada e articulada com nossas lutas sociais.