A revista Veja desta semana saiu com mais acusações sem prova contra o PT. Desta vez o alvo foi o ex-presidente Lula. A revista mente ao afirmar que Lula teria pedido interferência em julgamento ao ministro do STF, Gilmar Mendes. Outro veículo de comunicação, o jornal Estadão no entanto, ouviu o ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim, que acompanhou a conversa de Lula com Mendes.
Segundo o Estadão, Jobim nega veementemente o que diz a Veja. Jobim que é testemunha da conversa negou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha pressionado o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Estadão: “O quê? De forma nenhuma, não se falou nada disso”, reagiu Jobim, questionado pelo Estadão. “O Lula fez uma visita para mim, o Gilmar estava lá. Não houve conversa sobre o mensalão”, reiterou.
Jobim disse, sem entrar em detalhes, que na conversa foram tratadas apenas questões “genéricas”, “institucionais”. E que em nenhum momento Gilmar e o ex-presidente estiveram sozinhos ou falaram na cozinha do escritório, como relatou Veja.
“Tomamos um café na minha sala. O tempo todo foi dentro da minha sala, o Lula saiu antes, durante todo o tempo nós ficamos juntos”, assegurou.
Questionado se o ministro do STF mentiu sobre a conversa, Jobim respondeu: “Não poderia emitir juízo sobre o que o Gilmar fez ou deixou de fazer”.
O jornal Correio do Brasil também tratou de desmentir o que publicou a revista Veja. Segundo o jornal, foi o ministro do STF, Gilmar Mendes, quem pediu o encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 26 de abril.
Correio do Brasil: “– Ora, se partiu do ministro o convite para o encontro com Lula, no gabinete do (Nelson) Jobim, é preciso perguntar antes porque o Gilmar Mendes está com tanto medo da CPMI do Cachoeira – afirmou a fonte, ao Correio do Brasil, em condição de anonimato”.
Aponta ainda o Correio do Brasil: “Ainda segundo a reportagem de Veja, Lula teria procurado, em seguida, o presidente do STF, ministro Carlos Ayres Britto, que negou ter havido qualquer contato com o ex-presidente, exceto em um recente almoço no Palácio do Alvorada”.
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