O II Congresso da JPT demonstrou a capacidade da Juventude do PT de intervir na sociedade e o reconhecimento de ser a maior juventude partidária da América Latina.


O II Congresso da JPT demonstrou a capacidade da Juventude do PT de intervir na sociedade e o reconhecimento de ser a maior juventude partidária da América Latina.
Além disto, o avanço do partido com a aprovação das cotas de 20% no último congresso do partido e a renovação intensa da juventude do PT mostra um novo cenário para nossa juventude. Nesse primeiro ano da gestão tem um momento importante que são os pleitos municipais. Temos que aproveitar o ano eleitoral para discutir o desenvolvimento democrático e popular do campo e da cidade e a garantia dos direitos elementares a população, por meio da participação popular.
É muito importante nessa eleição serem debatidos os direitos da juventude, a implementação e consolidação das PPJs nos municípios. Nessa eleição é necessário o entendimento da importância da juventude nas eleições, que vai muito além de carregar bandeira. Um olhar sobre outro aspecto, o da incorporação das bandeiras de luta e das políticas públicas de juventude. É um papel e uma tarefa partidária, de um lado e de outro é compromisso do nosso governo petista fazer com que políticas de juventude difundam-se. Elas, pela importância social dos jovens atualmente, devem ser o centro das propostas do PT como o grande partido que empolga e organiza os jovens brasileiros.
Um ponto fundamental são os candidatos (as) do PT pautarem compromissos com a juventude bem como uma maior participação e compromisso das direções municipais e estaduais. Outra questão é valorizar e acreditar na força da juventude disputando as eleições municipais, levando os seus pleitos para o legislativo e executivo.
Em 2008 foram 36 jovens candidatos a prefeitos/as, sendo que destes 9 se elegeram, dentre eles, há 2 mulheres jovens eleitas.
No pleito às câmaras municipais tivemos 3.181 candidatos jovens disputando, sendo eleitos 373, destes apenas 47 são mulheres, o que mostra a necessidade de um investimento maior no empoderamento das jovens no interior do Partido e nas disputas eleitorais.
No pleito às câmaras municipais tivemos 3.181 candidatos jovens disputando, sendo eleitos 373, destes apenas 47 são mulheres, o que mostra a necessidade de um investimento maior no empoderamento das jovens no interior do Partido e nas disputas eleitorais.
Precisamos aumentar o número de jovens candidatos (as) e para isso é necessário o compromisso da Direção Nacional do PT e das direções estaduais e municipais com essa juventude ousada que vão disputar o pleito eleitoral em 2012.
Há uma boa diferença também entre as eleições proporcionais e majoritárias. Historicamente o desempenho da juventude é melhor nas eleições proporcionais do que nas majoritárias.
Há uma boa diferença também entre as eleições proporcionais e majoritárias. Historicamente o desempenho da juventude é melhor nas eleições proporcionais do que nas majoritárias.
Alguns fatores dificultam o sucesso da juventude neste processo, pois quando um candidato ou uma candidata jovem decide lançar-se na disputa eleitoral, tem de contar com estrutura de campanha, e as atuais formas de financiamento de campanha não facilitam que quem está iniciando tenham as condições necessárias de realizar uma campanha, o que reforça ainda mais a necessidade da juventude assumir o compromisso da reforma política que tenha como propostas a reserva de vagas para jovens candidatos ao legislativo, parte dos recursos do Fundo Partidário voltada à formação de jovens lideranças a exemplo do já conquistado pelas mulheres e um financiamento específico do orçamento eleitoral do PT para os candidatos jovens a vereadores e prefeitos, já que são estes os protagonistas da renovação de quadros que o partido precisa para virar o maior em municípios sob seu governo, e não podem ficar sujeitos à capacidade de captação de recursos externos.
A Secretaria Nacional de Juventude do PT, através da sua direção nacional, começou há construir um espaço de articulação destes jovens pré- candidatos(as). Muita mobilização nos municípios em articulação com as direções municipais e estaduais, formação dos jovens, elaboração das diretrizes para os programas de governos municipais, mapeamento das candidaturas e criação de um GTE jovem foram umas das ações da SNJPT neste período pré-eleitoral.
Acredito que um maior espaço pra juventude nos pleitos eleitorais dependerá da vontade política dos diretórios, do envolvimento da militância, mas também de condições concretas para estruturar uma campanha, além da necessidade de aposta e investimento do próprio partido em novas lideranças, aliadas às nossas lideranças históricas.
Jefferson Lima
Secretário Nacional de Juventude do PT
Nenhum comentário:
Postar um comentário