quarta-feira, 29 de agosto de 2012

II Encontro Intersetorial do PT-DF discute conjuntura política e partidária


Geolando GomesPresidente do PT-DF, Roberto Policarpo, discursa durante o III Seminário Intersetorial do PT
O auditório do Partido dos Trabalhadores (PT) em Brasília sediou, neste sábado (25), o II Encontro Intersetorial do PT-DF, que discutiu a conjuntura política local e o desenvolvimento das políticas públicas implementadas pelo Governo do DF (GDF). O evento contou com a participação do presidente da Executiva Regional, Roberto Policarpo, do secretário de Comunicação do PT-DF, Raimundo Júnior, de parlamentares, entre eles a deputada federal Erika Kokay e a deputada distrital Arlete Sampaio, de presidentes dos grupos setoriais e de militantes do partido.
No início do debate, o deputado federal e presidente do PT-DF, Roberto Policarpo, fez uma breve análise da conjuntura política nacional e local, reforçando a importância da unidade partidária para o desenvolvimento das políticas públicas formuladas pelo partido.
“É preciso construir uma unidade no PT para a gente ter força, para executar o nosso programa e para construir esse embate na sociedade”, afirmou Policarpo.
Segundo ele, no Distrito Federal (DF), o governo assumiu a gestão de “uma cidade sucateada e com uma população desacreditada”.
“O governador Agnelo Queiroz teve o grande desafio de reformar a autoestima do povo brasiliense. Por isso, considero fundamental desenvolver as políticas públicas, atuar em conjunto com o governo federal”, defendeu Policarpo, concluindo: “A relação entre os servidores e o governo não está resolvida. A forma de tratamento entre o governo e servidores tem sido muito ruim. A gente precisa avançar na forma de se relacionar com os sindicatos. Falta interlocução entre o movimento sindical e a área federal”.
Em seu discurso, a deputada distrital Arlete Sampaio (PT-DF) fez uma breve retrospectiva da história do PT no DF. “O PT fez uma aliança mais ampla para desbancar o grupo hegemônico que dominava a política do DF”, afirmou a parlamentar, destacando o esforço que o partido tem feito para construir a unidade interna.
A deputada, no entanto, ressaltou que o governo precisa ter “a cara de uma gestão de esquerda”.
“Por mais que tenha muita coisa do PT sendo feita lá dentro [do governo], não tem cara de um governo de esquerda. Mas eu sou otimista, eu acho que a gente vai fazer um governo de muitas realizações”, frisou Arlete.
Na opinião da deputada federal Erika Kokay (PT-DF), a reunião entre as lideranças e os diversos setoriais do PT-DF é fundamental para garantir a unidade e a harmonia partidária.
“Precisamos aprofundar as nossas diferenças para termos unidade no partido. É importante estar nesta discussão entre os setoriais”, destacou. Em sua fala, Erika reforçou a importância da militância partidária. “Não vamos conseguir fazer com que a população entenda as ações de qualidade, se a militância não se sentir pertencente e se ela não reproduzir essa discussão no seu local de trabalho”.
No período da tarde, após um breve intervalo para o almoço, os participantes retornaram para a segunda mesa de debates, presidida pelo secretário de Comunicação do PT-DF, Raimundo Júnior.
Por Fellype Sales, da Assessoria de Comunicação do PT-DF.
Edição: Cleber Augusto.

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